A Inteligência Artificial (IA) é a simulação de processos comuns a inteligência humana por meio de máquinas, especialmente por sistemas computadorizados.
Segundo Arend Hintze, professor na Michigan State University, podemos classificar a IA em quatro tipos, começando com os sistemas inteligentes específicos de tarefas em amplo uso hoje em dia e avançando para sistemas sencientes, que ainda não existem.
As categorias são as seguintes:
Máquinas reativas
Estes sistemas de IA não têm memória e são específicos para executar tarefas. Um exemplo é o Deep Blue, o programa de xadrez da IBM que venceu Garry Kasparov nos anos 90. O Deep Blue pode identificar peças no tabuleiro de xadrez e fazer previsões, mas como não tem memória, não pode usar experiências passadas para realizar previsões futuras.
Memória limitada
Estes sistemas de IA têm memória, portanto podem usar as experiências passadas para realizar decisões futuras. Algumas das funções de tomada de decisão em carros auto dirigidos são projetadas com essa tecnologia.
Teoria da mente
Trata-se de um termo psicológico, e quando aplicada à IA, significa que o sistema teria a inteligência social para compreender emoções. Este tipo de IA será capaz de inferir intenções humanas e prever comportamentos, uma habilidade necessária para que os sistemas de IA se tornem membros integrais de equipes humanas.
Autoconsciência
Nesta categoria, os sistemas de IA têm um senso de si mesmo, o que lhes dá consciência. As máquinas com autoconsciência entendem seu próprio estado atual. Este tipo de IA ainda não existe, mas foi muito retratada em diversos filmes, como por exemplo: Eu, Robô (2004); Her (2013); Wall-e (2008) e até mesmo em Star Wars (1977), onde a querida dupla C3-PO e R2D2 é formada por droides inteligentes que têm personalidades e são capazes de sentir emoções, dentre outros.
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